quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Tempos remotos

Tempos que não voltam mais
Que deixam saudades
Que nos fazem pensar
Em como era bom ser criança
Correr, pular nas poças em um dia de chuva
Sair correndo para tentar alcançar o fim do arco-íris
Experiências de uma vida
Vida de criança, como era perfeito
Sem preocupações, responsabilidades
As vezes volto a ser criança
Não fisicamente
Mas espiritualmente
Viajo em meus pensamentos
Passo por mundos antes inexplorados
Como em minha infância,
Em que subia em árvores, sem temer
Desvendava os mistérios de me quintal, sem fraquejar
E agora, crescidos percebemos
Que nossa adolescência também é breve
E que toda nossa vida é breve
E devemos aproveitar, cada segundo
Como se fosse o último
Como se o amanhã não existisse
Pois a vida é uma só
Somos um só.
Só, sozinhos, esquecidos
Neste mundo, que chamamos de Terra.

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