quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Sem título.

Sem sol, sem sal, sem luz
Dia chuvoso, contagiante
Contagia minha alma com a preguiça
Faz de um dia uma semana
Faz de um sonho, um pesadelo
Faz de um amor, saudades
Traz a tona medos, inseguranças
Um vazio se espalha em meu peito
Meu corpo adormece
sinto-me morto,
Mas como se sentir morto estando vivo?
Como odiar algo o amando?
A vida segue em frente
Não há tempo para arrependimentos
E o que foi dito, não pode ser apagado
O que foi feito, não pode ser esquecido
Mas a memória é fraca
O coração mais ainda
E apenas as boas lembranças predominam....
                                                                                                   Vínicius Feller        

2 comentários:

  1. Meus comentários são sempre os mesmos. Só elogio, elogio e elogio. Achei muito lindo esse poema, como já te disse pelo MSN. Parabéns!

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  2. Vandreza, obrigado e elogios são sempre bem vindos!

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